quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Já quase nem lembro mais

Escrevi isso mais de uma semana atrás. Por favor comentem aqui também!

Ola a todos!! Como vão vocês? As coisas andam tão agitadas por aqui que chega a noite eu nem tenho energia pra ficar escrevendo...! Apesar de eu ainda não ter começado a trabalhar, os dias têm sido muito bons. A impressão é de que eu estou conhecendo melhor a Índia e os indianos, e isso torna as coisas mais fáceis. Por exemplo, é preciso aceitar os tempos de espera. Eles são parte do dia a dia, da vida aqui, e não há muito o que fazer além de aprender a lidar com isso. Mas vamos voltar um pouco no tempo. Essa semana foi agitada, como sempre. Na quinta-feira teve aquela cerimônia da qual eu já falei. Essa cerimônia está relacionada com a prática de alguns homens, de por cerca de 40 dias por no mínimo cinco anos seguidos, viver de um modo bem simples e natural, e do modo como a religião hindu prescreve como correta. Então eles não podem comer carne, eles devem acordar todos os dias antes do sol nascer e se banhar de manhã, não podem tocar mulheres, e só podem comer uma vez por dia. Acho que tem várias rezas incluídas também, mas não sei bem. De qualquer modo, a cerimônia que se chama Pari pooja aconteceu aqui na ONG. Vários swamys, que são como esses homens são chamados vieram aqui e ficaram rezando por um tempão, e depois tiveram a sua refeição diária. De acordo com o Anirudh, que explicou um pouco sobre isso pra gente, há três deuses na religião hindu, Vishnu, que é o gerador, Brahma, organizador e Shiva, destruidor. Ou seja, nascimento, vida e morte. Vishnu e Shiva assumem várias formas, e Ayappa é o resultado do amor de Vishnu e Shiva em uma de suas formas femininas (na verdade, não lembro se era isso ou o contrário... =P), e é basicamente pra esse deus que esses swamys se dedicam. Não está bem explicado, mas é mais ou menos isso... De qualquer modo, é uma prática bem religiosa, e parece ser difícil e exigente. Pra essa cerimônia, foi montado uma tenda no pátio da ONG, com um altar bem elaborado na parte de dentro. Foram colocados vários tapetes para as pessoas sentarem, e os swamys ficavam entoando rezas e fazendo vários rituais, como colocar vários líquidos na estátua de um deus, pra depois limpar tudo. Tinha tambores, e muito incenso, além das flores, principalmente amarelas. A cerimônia foi muito longa, mas foi muito legal poder ter assistido. E era impressionante o modo como eles queriam que a gente tirasse fotos de tudo. Até o senhor que parecia ser o ‘sacerdote’ do grupo ficava mandando a gente tirar fotos de tudo. Teve partes de dança, de realizar oferendas aos deuses, e depois o almoço. Foi uma sensação diferente da religiosidade e do sagrado na Índia. Porque no geral, as pessoas agem de um modo tão conservador, ao mesmo tempo que eles parecem não seguir mais vários preceitos da religião, como as rezas diárias, e alguns costumes. Mas ao mesmo tempo, o lugar das mulheres ainda é bem diferente do nosso, mesmo que pensando só na parte do vestuário. Isso é a mistura dessa modernidade, no meio da cerimônia, no meio daquele ar de sagrado, os swamys falavam no celular sem problemas, mandavam mensagens pelo celular no meio das rezas, e a gente quase invadia o espaço deles pra tirar fotos, a pedido deles mesmos. Sinto que a gente foi muito privilegiado de poder assistir isso assim, em casa, com o pessoal aqui da ONG que é sempre tão legal com a gente. Depois o Sam voltou e nós ligamos pro pessoal da AIESEC vir conversar com eles, e vieram logo uns cinco ou seis. Passamos um tempo com o pessoal da AIESEC também, conversando, tentando descobrir o que ia acontecer com a gente. O Sam continua enrolando a gente, ele falou que a gente vai trabalhar no orfanato mesmo. No dia seguinte ele falou com a Priscila, e a conversa com cada um traz informações e propostas diferentes. Ele disse pra ela que ela tem que ficar aqui no mínimo dois meses. Mas pra mim ele falou que tudo bem se não fosse dois meses, mas só um mês. Eu só sei que já se passaram duas semanas de trabalho e eu ainda não fiz nada... Mas não estou pretendendo estender o tempo de trabalho. E nada de mudar de apartamento. Depois disso, saímos com as egípcias e a Pravina pra comer Pizza Hut. Foi divertido, foi a comemoração de véspera de Natal pras egípcias, que são algumas das poucas egípcias cristãs que você vai encontrar por aí. Mas eu fiquei muito irritada com elas no finalzinho da cerimônia porque elas tinham combinado de conversar com uns missionários por aqui, mas elas não podiam passar porque os swamys estavam comendo e as mulheres não podem circular no meio. Daí, elas ficaram reclamando que o pessoal daqui não tinha o direito de desrespeitar a religião delas, e reclamando que o Raj era muito conservador na questão religiosa, e que elas tinham marcado horário. Só que ela não tinham falado nada disso pra ninguém antes, e a gente já sabia que ia ter um ritual acontecendo no dia. A gente não sabia que is ter essa coisa da gente não poder passar, mas achei simplesmente absurdo elas quererem exigir que eles respeitassem a religião dela sendo que elas não queriam respeitar a deles. E sem conversar direito. Eu achei que elas tinham que ir pra alguma cerimônia, mas depois fiquei sabendo que não era nada disso, era só uma conversa mesmo. Então não era nada tão urgente assim. E eu fiquei super irritada que elas ficavam reclamando e não falavam sinceramente e com clareza com o pessoal indiano. Eu sugeri que elas pedissem pra Pravina pegar as coisas que elas precisassem no quarto, que era dinheiro e os sapatos, mas elas não aceitaram e ficaram dizendo que ela não ia saber onde estavam as coisas. Até que eu cansei e falei eu mesma com a Pravina, explicando que (como eu tinha entendido) a data era importante pra elas, porque era uma data especial pra religião delas, e no final elas passaram pra pegar as coisas delas. Me arrependi disso quando depois elas contaram que não era nada tão importante (horas depois), mas eu não agüentei ouvir elas falando mal daquele jeito daquelas pessoas que tem sido tão boas com a gente esse tempo todo, sendo que elas são super compreensivas, e conversando, sempre podemos acabar nos entendendo. Mas eu fico um pouco irritadas com algumas coisas dessas meninas, como o fato de que uma delas adora reclamar das coisas dizendo Eu Odeio fazer tal coisa, tipo no restaurante, ela dizendo Eu Odeio ter que escolher, e eu ficava com vontade de responder, e eu odeio gente que não consegue se decidir, e que fica reclamando de tudo. Se ela odeia tanto, então da próxima vez eu escolho e ela que não reclame. A Priscila e a Pravina também não se decidiam, e ficava escolhe você, pra mim tanto faz uma pra outra (a gente estava dividindo os pratos duas a duas, eu estava com a Jan) então eu disse, nesse caso, deixa que eu escolho pra vocês, e eu escolhi mesmo dentre as duas opções que elas estavam na dúvida.

Bom, no dia seguinte, deveria ser nosso primeiro dia de trabalho, mas por causa dos conflitos separatistas a gente não pôde ir. Ficamos desenhando no chão. Eles fazem esses desenhos usando uma areia branca, e pintam usando um pó e algodão. É super difícil controlar as linhas desenhadas de areia, mas acho que meu desenho não ficou tão ruim assim. Eles falaram pra eu pensar em um desenho brasileiro, e inventei uns padrões meio baseados em samambaias. A Pravina tentou um modelo parecido, e depois fomos pintar. Desenhei uma orquídea, e pintei de roxo escuro. Ficou bonita no final, embora não parecesse nada indiana. Fomos almoçar aqui por perto, e ficamos mexendo nas fotos e ouvindo música durante a tarde. As egípcias foram viajar, e eu, a Jan e a Priscila fomos pra Banjara Hills porque o Frank estava indo embora de Hyderabad. Chegamos lá e a idéia era cozinharmos alguma coisa para comer. Fomos comprar vegetais nas ruelinhas perto do apartamento, mas com os legumes que tinha eu não sabia cozinhar nada... O que costuma ter por aqui é batata, cebola, berinjelas pequenas e de vários formatos, couve-flor, quiabo, vagens, pimentas, pimentão verde, e um ou dois legumes que eu já vi no Brasil mas não sei o nome. Nada de muito diferente na verdade... De qualquer modo eu não sei cozinhar essas coisas, principalmente sem uma cozinha decente, então eu fiz um ovo mexido com batata, tomate e cebola. Ficou gostoso. O Frank e a Jan cozinharam berinjela e vagens ao estilo chinês. Estava muito gostoso, apesar de meio engraçado porque o arroz é basmati xDDD. Mas o problema é a cozinha deles. É absolutamente nojenta, a gente teve que se virar nos cantinhos pra conseguir um pouco de higiene. Eu entendo que eles estão com problemas porque eles estão sem água faz vários dias, mas mesmo assim, aquilo não dá. Eles não tem nem sabão pra lavar a louça. Todos os utensílios estão sempre sujos, e eles não lavam direito. Na varanda, há um mar de lixo. Me lembra coisa de mangá isso. Quem já leu nodame pode imaginar um pouco, ou entender a referência a Fruits Basket e o mar da podridão. Por esse motivo aquele apartamento é um lugar que simplesmente não dá pra morar. De qualquer modo, o problema não é nosso (pelo menos não ainda, dizem as más línguas que aquele é o nosso destino...). Mas eu fiquei bem triste porque o Frank era super legal, e vou sentir saudades de poder conversar com ele. Tivemos que dormir por lá por causa do horário, e por volta das duas da manhã o Frank foi embora. Pulamos o muro pra ajudá-lo a pegar um auto (bom, eu, o Asheel e o Nurjan pulamos) e ele foi embora. Eu e a Jan acabamos tendo uma cama pra dormir mas estava muuuito frio de noite, e tivemos que sair de lá as sete e pouco da manhã pra chegar na ONG e ir trabalhar. Só que a gente não teve trabalho de novo. No final das contas, eu, a Jan e a Priscila acabamos saindo para fazer compras em Secunderabad. Achamos algumas lojas com roupas bonitas, mas como sempre, elas são todas muito largas pra mim. A Priscila comprou algumas, e eu acabei pegando só uma que tive que deixar lá pra arrumar. Depois, fomos para uma loja de bijuterias, e comprei dois brincos que vão ser presentes depois, e vários anéis que eram bem bonitos. Ganhamos colares de pérolas de plástico de brinde no final de tudo, até a Jan que não comprou nada. De lá, andamos por um bazar, onde as meninas compraram algumas bugigangas, e depois fomos para o City Center. Chegando lá, a Yunlin encontrou a gente, e nos arrastou pra uma reunião do Comitê Local da AIESEC, que foi bem random, e nós não entendemos nada. Mas ficamos conversando com alguns dos intercambistas, e depois fomos jantar no KFC.

Percebi que não falei disso até agora, mas desde o dia da cerimônia, os sobrinhos do Swamy estavam ficando na ONG junto com a irmã dele. Eles eram bem bonitinhos e gostaram bastante de mim. A menininha ficava se pendurando em mim o tempo todo, e deixava eu carregá-la bastante. Ela tem 3 anos, e o menino parece ter mais ou menos essa idade também (será que são gêmeos?). A gente ficou brincando com eles um tempão durante os dias que eles estavam aqui, e no final, eu fiquei com algumas marcas de dedos e unhas em mim, de lembrança de dois pestinhas... xDD

E lembrei também que não contei sobre o sábado de manhã. Sábado de manhã teve mais uma cerimônia, que é como um ‘despedida’ para os swamys, que têm que viajar e peregrinar até um templo em outro estado, e depois eles voltam com roupas normais (no momento eles só podem usar preto), e podendo viver normalmente. A Jan não quis ir e ficou dormindo, mas eu fui com o pessoal da ONG. Para isso, fomos até uma área de favelas daqui, a maior de Hyderabad. Achei a favela boa, principalmente considerando o estado das ruas por aqui. As casas pareciam minúsculas, mas as ruelinhas eram bem limpas, mais do que qualquer oura rua por aqui. Só em uma parte tinha umas barracas que eram mega precárias, e essa parte estava mais suja. Mas de qualquer modo, o lixo fica quase sempre acumulado nos cantos, e sei lá quem é que limpa as coisas. O sistema de coleta de lixo deve ser muito ruim por aqui. Agora, no orfanato, eles simplesmente jogam todo o lixo no terreno vizinho, e ele fica lá, acumulando. A menina disse que em algum momento alguém deve tomar conta daquilo, mas ela não tem a menor idéia de como ou quando isso acontece. Que nem no apartamento dos meus amigos. Isso é uma das coisas que a Índia ainda precisa desenvolver muito, o tratamento do lixo. E os pacotes de bolacha, chocolate, eles sempre têm uns dois pacotes, um fora e outro dentro. Imagino que a razão que eles encontraram pra isso é o fato de que tudo aqui é extremamente empoeirado, e mesmo as coisas no supermercado ficam sempre cobertas de poeira. Mas também é um desperdício muito grande de plástico, e forma mais lixo ainda.

Agora, avançando novamente, quando a gente encontrou a Yunlin, ela convidou a gente pra participar da gravação de um comercial, pra empresa de marketing que a amiga dela trabalha. No final, aceitamos ir, e ainda convidamos alguns amigos. A melhor parte é que eles iam pagar 1500 rúpias pelo dia de trabalho. Saímos domingo de manhã bem cedinho, seis e meia da manhã, mas não estávamos conseguindo encontrar um auto pra irmos pro local da gravação. Finalmente conseguimos um e chegamos lá um pouco antes das sete e meia. Encontramos o pessoal já esperando pela gente, por que eles pediram pras pessoas serem pontuais porque eles iam começar a filmar exatamente às sete e meia, mas na verdade as coisas só ficaram prontas por volta das nove horas da manhã. Eles colocaram maquiagem na gente, e era muito forte e meio feia... xDD Eu não estou acostumada com isso. A propaganda era o seguinte: alguns estudantes estavam muito entediados numa aula de biologia, e um deles estava lendo uma história em quadrinhos. Ele olha pra frente e vê um chocolate saindo pra fora do bolso de um colega, e ele dá vida ao macaco da história pra pegar o chocolate pra ele. O macaco (que ia ser feito em animação) desce pra pegar, mas o outro cara tem uma tatuagem de tigre que se anima e assusta o macaco. Daí o macaco sai em disparada causando a maior confusão na sala de aula. Eu, a Jan e nossos amigos somos os outros alunos da sala, descontando esses dois principais e mais uma menina que está lá só pra ser uma cara bonitinha. Basicamente o que a gente fez foi ficar sentado o dia inteiro, em baixo das luzes, ganhar comida de graça e ser pago no final. Eu estava super tranqüila pois estava esperando os tempos de espera extensos, e levei meu livro pra ficar lendo. O resto do pessoal ficava falando o tempo todo que estava cansado e entediado e queria ir embora. Afinal, o que eles estavam esperando? xDD Eu achei divertido ter essa experiência, e eu acho que a gente não ficou ‘escondido’ na propaganda, acho que vai dar pra ver, pelo menos um pouco. A Jan vai ser vista bastante, porque ela estava em uma posição bem estratégica xDDD. Veremos quando o comercial sair. É pra um chocolate que vai ser lançado no final de janeiro por aqui, e que é bem famosos em Dubai. Ele se chama Safari, e na verdade nem é tão gostoso assim =P. Ainda assim, vai ficar na lembrança a minha primeira vez na frente de câmeras, com um diretor dizendo o que eu devo fazer, e o pessoal da câmera controlando a minha posição de acordo com a cor da minha roupa... xD

Depois disso eu e a Jan ainda fomos para o restaurante Paradise em Secunderabad, para comer o melhor Biryani da cidade por mais de cinco anos consecutivos. Aliás, eu acho que nem contei: a Jan está indo embora sábado. Ela teve uns problemas na família, de saúde, e ela vai ter que voltar antes. A Nadine, uma das egípcias, está indo embora esse sexta de manhã, e a Donna, a outra egípcia vai acho que na quinta que vem. Depois disso, ficaria só eu e a Priscila, mas ela também está pensando em tirar uma ou duas semanas pra viajar e ir embora semana que vem também. Daí eu vou ficar sozinha, e eu não quero isso. Queria que ela se decidisse, pra eu pelo menos poder falar com o pessoal da AIESEC. Acho ruim que as pessoas possam quebrar a parte delas do acordo assim tão facilmente também... A idéia inicial era de que a gente teria que fazer um depósito quando chegasse na cidade, e acho que o motivo era justamente pra evitar que as pessoas desistissem do trabalho na metade, mas isso nunca aconteceu. Acho que eu vou ter que conversar de todo jeito essa semana, enquanto eu sei que tem intercambistas sem trabalho ainda, pra ver se eles mandam alguém pra ficar comigo nesse trabalho. Viajar duas horas sozinha não é bom, nem ir pro meio do nada sozinha...

Aliás, vou contar um pouco de como foi o primeiro dia de trabalho. A gente saiu da ONG super tarde, depois das dez da manhã, porque o pessoal daqui estava fazendo ligações pra ver se o caminho estava livre ou não. Daí nós pegamos um ônibus na Jubilee Bus Station, e ainda trocamos de ônibus uma vez, até chegar em Hayat Nagar. De lá, pegamos mais um auto pra chegar até o orfanato da courtesy foundation. O pessoal das ilhas Maurício tinha falado super mau do lugar, mas eu não achei tão ruim assim. É claro que eu não queria realmente ficar morando lá, por isso as duas horas de viagem até chegar lá. É cansativo, mas pelo menos eu posso voltar pra cidade... As crianças até que são bem comportadas, e os funcionários (são só dois) parecem cuidar delas com muito carinho. Essa semana, apenas 12 crianças estão lá, mas moram 80 no orfanato. 16 são infectadas com HIV. Na semana que vem, toda essa criançada vai estar de volta. Mas aí acho que vamos trabalhar na escola, e não mais diretamente no orfanato, não sei bem. Segunda-feira, nós só ficamos brincando com as crianças. A Donna e a Nadine têm muito jeito pra organizar brincadeiras ou musiquinhas com as crianças. Eu não sei se tenho esse pique todo. Eu gosto muito de crianças, mas elas me cansam muito!! Hoje (dia 11) foi um pouco mais fácil. A gente planejou algumas atividades no ônibus ontem e praticamos uma delas. Mas depois eu conto mais sobre isso, está tarde e eu preciso ir dormir.

Beijos a todos!! Vou tentar publicar isso dia 12, mas não tenho certeza se vai dar... e obrigada novamente por todos os comentários!! Fiquei muito feliz lendo tudo!!

Yuubi

9 comentários:

  1. Oi Filha

    Bom Dia !
    Como vai,tudo bem? por aí?
    Aqui tudo vai, muito bem Graças a Deus, estou em casa lendo os e-mails, que na caixa figuram mais de 1000 !!! haja leitura ..., quando viajo infelizmente vai acumulando, acumulando...mas já estou habituado.
    Tá muito calor , por estes dias de verão, as chuvas deram uma tregua e chove um pouco mais espaçado, as chuvas que causaram muitos danos, mortes, no Rio de Janeiro, ainda não terminaram de limpar e resgatar todos os desaparecidos.

    vejo que vocˆ, etev dias de bastante agito, é bom , melhor que ficar parado sem fazer nada..
    Importante, participar e conhecer outras culturas e costumes, perecbo que você está mais paciente e tranquila, o segredo é esse, ter paciencia e não dar muita bola, aos caprichos dos outros.
    Filha, eu gostaria de ir a India, somente para ver os diferentes vegetais( hortaliças) que tem por aí, ainda vou fazer esta visita por aí.
    As hortaliças em geral, voce pode simplesmente dar uma leve fritada em azeite com sal e já fica bom , cozinhar com frango , carne ou mesmo peixe com shoyu( se achar)...ou cozinhar com curry.

    cuide se,

    beijos


    Pai

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  2. To jantando no hostel em Istanbul.
    Não li com cuidado, mas depois faço isso.
    Só achei muito divertido que vc conheceu um indiano chamado Raj!

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  3. Oi Carol,
    Finalmente temos notícias suas e é muito bom saber que está sobrevivendo. Não consegui ler toda sua descrição mas vou ler mais tarde.
    Joguei golfe com o Dominik, aquele suiço que você conheceu. Hoje ele virou CEO de sua empresa (T Systems) aqui no Brasil e disse que tem um escritório aí na India mas não é em Hyderabad mas uma cidade que começa com P.
    O Du acaba de chegar em Istanbul e ligou e parece feliz em estar lá. Disse que vai ao mercado de especiarias e já comeu um Kebab.
    Aguenta firme que metade da aventura já passou.
    Abraço

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  4. Oi Yuubi-chan, que bom que finalmente conseguiu internet! Fico mais tranquila em saber que está se acostumando com o modo de vida e de pensar dos indianos. Vejo que vc assimilou bem o que seu pai sempre nos fala sobre conhecer e respeitar a cultura do país, isto com certeza tornará a sua estada menos estressante!
    Estava aflita por causa de algumas ligações suas, tive impressão que estava tendo muitas dificuldades mas lendo o seu blog, sabendo com mais detalhes o que está acontecenedo, fico mais tranquila!
    Beijos!!!

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  5. Oi Yuu,

    Que bom que esta gostando um pouco mais dai!
    Quero mto ver o comercial! XD
    Percebi q a situacao deve estar meio precaria ai, mas n tem como vc postar umas fotos dos seus passeeios tb?

    Ve c toma cuidado por aih!
    Saudades!

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  6. Eu de novo, agora falando da pescaria.
    O seu pai disse que admirava o bom humor do prof. Ikuta e quando voltamos da pescaria encontramos sua avó que após ver os peixes perguntou: onde foi que compraram? Sempre achei que longevidade está relacionada ao bom humor.
    Na próxima pescaria espero que vá junto para auxiliar (ou ensinar?) seu pai (que pescou bastante) a pescar. Passamos bons momentos juntos e divertimos bastante. Pegamos umas 50 espadas, bicuda, prejereba de 6 kg e uma dourada que o Felipe de Ribeirão Preto pegou.

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  7. cade a foto do seu desenho no chao??!?!?!?!

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  8. Oi...
    Muitas informações e situações diferentes hein... Fiquei muito curiosa para ver as fotos da cerimônia religiosa (que por sinal achei super interessante e diferente, os "rituais" mais inusitados para mim resumiam-se aos dos mulçumanos que eu conhecia... hehe) e... claro, as fotos do desenhos que vc fez...
    bjos

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  9. Há.... outro comentário... fiquei indignada com a reação dessas meninas querendo que o ritual, procedimentos e talz "parassem" por causa delas... Devo admitir que vc está tendo muita paciencia na convivencia com elas... Eu já teria surtado... rsrs

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Olá!!! Quem bom que você estálendo o meu blog!! xDDD
Deixe uma mensagem para mim!!!! ^^-

/o/